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Não precisa ser um gênio ou um ativista dos direitos dos animais pra saber que ter animais em circos não dá certo, ou melhor, não é certo. Diferentemente de laboratórios e matadouros, que quase ninguém sabe o que se passa lá dentro, os circos com animais são espetáculos de tortura e maus tratos públicos.
Basta passar perto de um circo pra ver que os animais ficam acorrentados, ou em jaulas tão pequenas que mal conseguem ficar de pé. Os poodles que na hora do show vestem saias de bailarinas, passam o dia inteiro em gaiolinhas ou ensaiando exaustivamente.

Eu nunca gostei de circo, nem quando era criança. Minha mãe me levou uma vez e lembro de ter odiado aquele lugar. Não pela crueldade com os animais, mesmo porque aos 5 anos de idade eu não sabia que aquele elefante sofria. Mas sabia que o lugar dele não era no picadeiro, pois ele cagou ali, bem na minha frente e lembro que meu algodão doce ficou com cheiro de merda. Depois desse dia eu não podia ver palhaço que começava a chorar. Acho estranho adultos rindo e mostrando aos seus filhos como a boca do leão é grande. São espetáculos da era medieval, quando não existia televisão, informação e conscientização.

Além de Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul que proíbem no Estado inteiro, essa são as ÚNICAS cidades que também não permitem animais em circos:
Florianópolis
Blumenau
Itajaí
Jaraguá do Sul
Joinville
Videira
Joaçaba
Camboriú
Chapecó
Curitiba
Ponta Grossa
São José dos Pinhais
Maringá
Foz do Iguaçú
Tangará da Serra
Campo Grande
Sete Lagoas
Poços de Caldas
Santos Dumont

Alguns circos que NÃO exploram animais em suas apresentações:
Cia Clawnesca Cara Melada
Cia Pavanelli
Circo da alegria
Circo Dança Teatro Intrépida Trup
Circo Girassol
Circo Mínimo
Circo Navegador
Circo Spacial
Circo Teatro Musical Furunfunfum
Circo Trapézio
Circo Vox
Circdélico
Cirque Ahbaui
Parlapatões, Patifes & Paspalhões
Sply
Up-Leon
Circo Popular do Brasil
Circo Gran Bartholo
Trupe Sapeka

Circos que EXPLORAM animais:
American Country Circu
Big Circo Mundial
Circo Di Napoli
Circo Bartholo
Circo Beto Carrero
Circo Bim Bobo
Circo da Romênia
Circo de Roma
Circo Hatari
Circo Koslov
Circo Garcia
Circo Imperial do México
Circo Moscow
Circo Real da Espanha
Circo Rodeio Búfalo
Circo Stankowich
Circo Super Star
Circo Tradição
Circo Vostock
Washington Circus

O que se pode fazer contra essa palhaçada?

Denuncie, chame a polícia e faça um TC (cite o Art. 32 da Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/98) onde há lei que proíba. Caso essa lei não exista em seu município, pressione os políticos a promulgá-la. Recolha uma lista de assinaturas em papel com nome, endereço e RG, e entregue-o à Câmara dos Vereadores.
Boicote todo e qualquer evento que envolva exploração animal.Divulgue e informe aqueles que ainda não tem consciência do abuso contra animais.Assine e repasse o abaixo-assinado pelo fim do uso de animais em circo.
Fontes:

PEA Projeto Esperança Animal
WSPA Sociedade Mundial de Proteção Animal






 

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Esses dias andando por aí, achei a Banana Pop e me interessei sobre seu trabalho ;*

A mãe da Banana é a paulistana Mariana Valentim, formada em Marketing. Ela largou sua bem sucedida carreira em multinacionais para dedicar-se à literatura e desenhos. A personagem nasceu em 2004, mas foi em 2007 que as tirinhas passaram a ser publicadas na web.
A Banana teve duas indicações para o prêmio Apaixonados por Quadrinhos 2009, vencendo na categoria de melhor webtira por voto popular e levando também uma menção honrosa por melhor campanha de divulgação.
As premiações foram concedidas pela Nação Cultural HQ e Academia Mineira de Letras.
Além disso, a Banana Pop participará do FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos, que acontecerá de 06 a 12 de outubro em Belo Horizonte. Ela fará parte da exposição virtual do festival.


Tanto a Mariana quanto a Banana são vegans e em algumas tirinhas podemos notar a preocupação dela com os animais.

“Como eu considero os bons sentimentos o grande barato e propósito da nossa existência, procuro viver livre de relações e processos de exploração nocivos a terceiros. Não consumir animais e seus derivados, adotando a postura político-filosófica vegan (ou vegana), é conseqüência natural desse processo de boa convivência, bem como muitas outras atitudes pessoais que fazem com que eu aproveite o meu tempo nesse lugar feioso me sentindo realmente importante e feliz e tornando felizes as pessoas que estão ao meu redor.

Portanto, o biocentrismo é o mote da minha conversa com o público, seja desenhando a Banana Pop ou escrevendo as minhas crônicas. Dentro deste universo, cabe ao leitor, como bom (ou mau) apreciador de uma obra, enxergar a amplitude do tema e absorver o que for de seu interesse ou limitá-lo a rótulos que podem gerar preconceito, estranheza e resistência a formas diferentes de expressão” diz Mariana
Confira outras tirinhas da Banana Pop aqui.



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O Greenpeace esta fazendo um cyberação, que basicamente é um protesto, contra a caça de baleias no Oceano Sul. Ela é levada a cabo principalmente pelos japoneses, sob o pretexto de realizar pesquisa científica subsidiada pelo seu governo. E pela primeira vez em mais de 50 anos, o Japão tem um novo governo. Com novos governos vêm novos objetivos políticos. Isso significa que nunca houve melhor momento para pressionarmos o Japão por uma mudança de política relativa à atividade baleeira.
O que o Greenpeace quer é que cada pessoa vá nesse site : http://www.send-a-whale.com/sendawhale/landing_trans.php?t_lang=pte crie sua baleia virtual que navegará pela internet levando sua mensagem de protesto ao governo japonês. É bem bonitinho, você monta uma baleia de origami com a cor que você quer, com olhinho e boca.
Eles vão tentar fazer com que essas baleias cheguem até o Primeiro Ministro do Japão, exigindo o fim da caça das baleias.

                                      
                                                                Minha baleiazinha..hehe

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Olá galera, sumi mas voltei com uma surpresinha.. Há uns dias atrás bisbilhotando pelo twitter surgiu a idéia de fazer uma entrevista com o Fabio Chaves nada mais nada menos que o idealizador do projeto vista-se. E ele muito educado e simpático me concedeu. ^^

Fabio Chaves é Publicitário Interativo - comunicador especializado em internet - e músico. Idealizador do projeto Vista-se, que gera inúmeros materiais e campanhas amplamente divulgados através da web, em especial, Orkut. Com ações pontuais e imagens trabalhadas vem se destacando entre os usuários da rede desde o início de suas atividades para a divulgação do vegetarianismo, que aconteceu em abril/2007. Sua proposta é inovar os atuais meios de abordagem, apresentando maneiras interativas de falar sobre vegetarianismo. Foi palestrante do 1° Encontro Nacional de Direitos Animais (ENDA)       www.vista-se.com.br/palestra

- A Entrevista.

VegansLife: Fabio, como se tornou vegetariano e por que?


Fabio Chaves:
Minha família é do nordeste, cresci à base de "mocotó" e outras pérolas da cozinha nordestina. Eu adoro o nordeste e existem pratos veganos lá, mas os mais conhecidos, infelizmente, não são nada veganos. Embora tenha crescido assim, comecei a perceber que algo estava errado, comecei a me sentir mal ao comer carne, percebi que estava errado. Ao contrário da maioria das pessoas, o que mais me chocou de cara foi o abate de frangos. Eu tomei a decisão de não mais participar deste ciclo de crueldade enquanto assistia a um vídeo de abate de frangos. Eu já tinha visto todo o sangue, já há algum tempo pesquisava sobre animais de consumo no Google mas o que me revoltou mais foi descobrir o tamanho da cadeia, ao reparar nas máquinas avançadas e em toda a tecnologia que o homem foi capaz de criar para matar animais. Esta decisão ocorreu por volta de 2005, bem tarde em minha vida.

VL: O que pensa sobre o consumo de leite e ovos?

Fabio:
ovo-lacto vegetarianismo sem dúvida é um passo importante para quem respeita animais. Mas não é o fim da jornada. A grande maioria dos veganos já foram ovo-lacto vegetarianos então não vejo razão para acusar quem está nessa fase. Contudo, um ovo-lacto vegetariano não deve se esconder atrás do título "fase" para continuar consumindo produtos de origem animal mesmo depois de descobrir que esta indústria, a dos ovos e leite, é ainda mais cruel que a de carne.

VL: O que pensa á respeito de "educar" as crianças sobre o vegetarianismo desde cedo? ou elas devem esperar elas crescerem e optarem pelo que querem?


Fabio:
Meus pais me educaram a comer pata e fígado de boi, asas de galinhas e todo tipo de comida que eles julgavam apropriadas à minha dieta para que eu crescesse de forma saudável. É raro um pai ou uma mãe que quer o mal para seu filho. Eu amo meus pais e sei que tudo que eles fizeram nesse sentido foi pensando em me fazer bem. É a função dos pais passar para os filhos as melhores práticas de vida em várias áreas e não só na alimentação. Pais vegetarianos devem, com certeza, ensinar o que acreditam a seus filhos. Com muito critério e informação, para que a saúde da criança seja um exemplo de que a dieta vegetariana é absolutamente compatível e recomendada ao ser humano. meus filhos certamente serão veganos até que eles possam fazer suas próprias escolhas. Acredito que a chance deles optarem por comer carne seja mínima diante da criação que vou dá-los, mas se assim decidirem, continuarão sendo meus filhos e, como tais, amados ao extremo.

VL: Algumas pessoas alegam que os animais que são abatidos não sofrem, que em diversos abatedouros é só uma pancadinha e não sentem nada, poderia falar um pouco sobre?


Fabio:
Abate Humanitário não existe, ou melhor, existe: é bem coisa de ser humano mesmo fazer aquilo com animais. Quem fala mais e melhor sobre isso é o Biólogo Sérgio Greif, em seu artigo publicado aqui.

VL: Como surgiu a idéia de criar o vista-se?

Fabio:
Quando comecei a achar que algo estava errado em meu prato, descobri quase tudo que queria na internet. Como já trabalho com internet há alguns anos, achei justo devolver esta informação e multiplicar as possibilidades de as pessoas acharem conteúdo sobre vegetarianismo na web. Fiz o Vista-se para que outras pessoas tenham o que eu tive: informação.

VL: Demorou pro vista-se ganhar destaque na internet? como foi esse processo?

Fabio:
No início divulguei bastante no Orkut, fiz camisetas com temas vegetarianos e as vendia no site. Sorteava muitas delas em redes sociais, isso deu uma alavancada nos acessos, as pessoas começaram a conhecer o site pelas camisetas, mas depois resolvi focar em conteúdo e hoje o site anda com as próprias pernas, é bem conhecido entre os vegetarianos e está bem colocado no Google para consultas sobre vegetarianismo e direitos animais.

VL: Como você selecionou seus colunistas?

Fabio:
Os atuais colunistas escolhi por conhecê-los pessoalmente e saber de suas intenções. Depois percebi que muitas pessoas com bons textos queriam participar do Vista-se como colunistas, mas hoje o cadastro de colunistas é trabalhoso e por isso o número de colunistas não cresce. Em primeiríssima mão: Um novo Vista-se está sendo cuidadosamente alaborado e nele o espaço para novos colunistas vai ser o destaque principal. Basicamente, o Vista-se vai continuar com o conteúdo atual só que com muito mais participação de nutricionistas, veterinários, advogados e profissionais de todas as áreas. Portanto, se alguém aí tem boas intençòes e bons textos, guarde-os, em breve vamos ter seleções de novos colunistas no Vista-se.

VL: Qual o recado que você deixa para as pessoas que, provavelmente estão lendo isso e que gostem do assunto, tenham curiosidade e talvez vontade de se tornarem vegetarianos/veganos, mas ainda tem receio de se tornarem?

Fabio:Você tem um propósito? Se o seu propósito for forte o suficiente você conseguirá parar de explorar animais. É importante também conhecer boa comida vegana, não julgue o sabor dessa alimentação pelo primeiro prato que experimentar, vá atrás, descubra novos sabores. E, sempre: Informe-se, o tempo todo.

Agradecemos imensamente ao Fabio Chaves ter nos concedido essa entrevista. A entrevista ficou muito boa, esperamos que vocês também tenham gostado, e até semana que vem.

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